sexta-feira, 2 de setembro de 2011

QUESTÕES DA ALMA




Quando a solidão envolve, obriga-nos a mergulhar profundamente e
confrontar, nos recônditos da alma, sentimentos e emoções com
racionalidade.
Não muito raro percebemos que nossos conflitos consistem no fato de
nos deixarmos dominar por eles.
A solidão, esse vazio interior, inexplicável, incompreensível,
leva-nos a confundí-los, a nos deixar envolver pelas sensações que
provocam e invariavelmente, sofremos.
O mundo das ilusões onde, quase sempre, nos escondemos para fugir da
realidade, é pura miragem.
Ao final, cada dor, decepção, alegria, tristeza, cada um, precisa ser
encarado, dissecado, desnudado, para ser aceito e incorporado ao novo
ser que então emerge mais forte e racional.
Nunca, sentimentos e emoções deveriam dissociar-se da racionalidade.
Sendo produzidos na zona do coração, a razão os manteria nos limites
do possível, evitando prováveis enganos e mais sofrimentos.
A alegria, a felicidade, deveria resultar da consciência livre de
arrependimentos e da certeza de decisões acertadas.
Felicidade portanto é uma quimera, instante de euforia, bolha de sabão
que se disolve ao primeiro piscar de olhos. O que resta quando se vai
é uma leve sensação de frescor como prova de sua efemeridade.
Amor e dor não são tão somente rima de poeta, mas realidade perversa
da condição humana, recheada de desencontros, das lutas entre querer e
poder, sorrir e chorar.
Qual a escolha perfeita quando as questões tocam a sensibilidade da alma ?

" Deus não disse que viver seria fácil, mas que valeria a pena". TOMARA !!!!

Luiza




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mensagem

- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas