O diretor-adjunto da Organização Pan-Americana de Saúde faz um apelo para que as pessoas combatam o mosquito Aedes aegypti
Washington, Estados Unidos - A epidemia de febre amarela que afeta as Américas há dois anos, tendo o Brasil como epicentro, pode se propagar para todos os países da bacia do Amazonas e Orinoco e até se tornar urbana - alerta um especialista do Programa de Emergências da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS).
Sylvain Aldighieri, diretor adjunto da OPS, pediu que se combata o mosquito Aedes aegypti, vetor da enfermidade em áreas urbanas, a exemplo da campanha de vacinação no Brasil, e alertou que matar
macacos para evitar a febre amarela "é uma loucura total".
A seguir, um resumo da entrevista de Aldighiere com a Agência France-Presse:
- Em várias zonas das Américas são reportados casos de febre amarela nos últimos dois anos. É o mesmo surto?
- Não, são focos diferentes em ecossistemas diferentes, na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Suriname. A febre amarela selvática é endêmica em parte dos 13 países e territórios das Américas. O surto atual no Brasil é o mais importante desde os anos 1940. Dos mais de 800 casos humanos confirmados nas Américas, entre julho de 2016 e junho de 2017, a grande maioria ocorreu no sudeste do Brasil.
-----
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/
Colaboração: Eunice Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário