quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

FEBRE AMARELA

Especialista alerta para risco real de febre amarela urbana nas Américas


O diretor-adjunto da Organização Pan-Americana de Saúde faz um apelo para que as pessoas combatam o mosquito Aedes aegypti

postado em 21/02/2018 10:18 / atualizado em 21/02/2018 10:31


Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da doença em áreas urbanas(foto: John Eisele/Colorado State University/Divulgacao)
Washington, Estados Unidos - A epidemia de febre amarela que afeta as Américas há dois anos, tendo o Brasil como epicentro, pode se propagar para todos os países da bacia do Amazonas e Orinoco e até se tornar urbana - alerta um especialista do Programa de Emergências da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS).

Sylvain Aldighieri, diretor adjunto da OPS, pediu que se combata o mosquito Aedes aegypti, vetor da enfermidade em áreas urbanas, a exemplo da campanha de vacinação no Brasil, e alertou que matar 
macacos para evitar a febre amarela "é uma loucura total".
A seguir, um resumo da entrevista de Aldighiere com a Agência France-Presse:

- Em várias zonas das Américas são reportados casos de febre amarela nos últimos dois anos. É o mesmo surto?

- Não, são focos diferentes em ecossistemas diferentes, na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Suriname. A febre amarela selvática é endêmica em parte dos 13 países e territórios das Américas. O surto atual no Brasil é o mais importante desde os anos 1940. Dos mais de 800 casos humanos confirmados nas Américas, entre julho de 2016 e junho de 2017, a grande maioria ocorreu no sudeste do Brasil.
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Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

Colaboração: Eunice Costa

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