sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

ARRITMIA

Arritmia ainda é uma das principais causas de morte em Salvador


Foto: Reprodução


Por Yuri Abreu
Cansaço, tontura, desmaios, palpitações, sensação de batimentos rápidos ou lentos; sensação de falhas nos batimentos cardíacos. Alguns desses sintomas você já deve ter sentido alguma vez em sua vida ou deve conhecer alguém com esse histórico. Se sim, fique atento, pois esses indícios podem estar relacionados com a arritmia cardíaca, um problema que acomete mais de 20 milhões de brasileiros e são responsáveis pela morte súbita de mais de 320 mil pessoas todos os anos.
De acordo com o cardiologista Gilson Feitosa Filho, do Hospital Aliança, existem centenas de tipos de arritmias. “Por questões didáticas, uma das formas de dividí-las seria em bradiarritmias (as arritmias com frequência cardíaca lenta) e taquiarritmias (as arritmias com frequência cardíaca rápida). Também por questões didáticas, outra forma de dividi-las seria arritmias ventriculares (que se originam nos ventrículos do coração) ou arritmias supraventriculares (que se originam nos átrios do coração)”, explicou.
Ainda conforme o especialista, “o sistema coronário é todo o sistema vascular responsável por levar sangue, e consequentemente oxigênio e nutrientes, a toda musculatura cardíaca. O mais frequente é que o déficit do sistema coronário – através de um infarto, por exemplo – cause arritmias, principalmente ventriculares, e não o inverso”.
Contudo, nem todas as arritmias podem ser consideradas malignas – e que levam ao óbito –, segundo a também cardiologista e arritmologista, Luciana Cunha. “As arritmias podem ser benignas, quando não geram risco de morte súbita, bem toleradas pelos pacientes e sem repercussão clínica. Ou malignas, quando tem repercussão no funcionamento cardíaco de forma importante gerando risco de morte a ela relacionada. Podem ser resolvidas com medicação ou outros procedimentos, entre eles ablação por cateter e o implante de marca-passos artificiais”.
Origens
Conforme Luciana, as arritmias podem ter como causas desde herança genética (vias acessórias, doenças de canais iônicos) a patologias adquiridas (isquemia do coração, agudas ou crônicas, alterações metabólicas e de eletrólitos a exemplo de potássio e cálcio). Também estão neste rol patologias infecciosas como miocardites e doença de chagas. “Algumas causas são reversíveis, algumas são curáveis e outras não tem cura, somente tratamento”, apontou.
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Fonte:trbn.com.br

Colaboração: EuniceCosta

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