sábado, 19 de agosto de 2017

QUALIDADE DE VIDA

Programa da Unimed Vale do São Francisco melhora a qualidade de vida de pacientes terminais e seus familiares



pode ser feito para melhorar a qualidade de vida desses pacientes e seus familiares. Criado há dois anos, o Programa de Cuidados Paliativos da Unimed Vale do São Francisco acredita na importância de conhecer para cuidar – filosofia adotada pelo grupo médico em toda a sua atuação.
Cuidados Paliativos são indicados para todos os pacientes (e familiares) com doença ameaçadora da continuidade da vida por qualquer diagnóstico, com qualquer prognóstico, e a qualquer momento da doença em que eles tenham expectativas ou necessidades não atendidas.
O coordenador do programa, o médico geriatra Fabrício Cagliari (foto), explica que o foco é aliviar as dificuldades e melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares. Ao mesmo tempo em que são tratados os sintomas físicos, os profissionais de saúde especializados em cuidados paliativos são orientados a avaliar e cuidar das necessidades emocionais, sociais e espirituais do paciente e de sua família.
O foco principal é dar apoio à família de pacientes que têm doenças em fases avançadas, ou seja, aquelas doenças que não têm como a gente modificar o curso delas. Os cuidados paliativos são indicados para qualquer paciente que tenha diagnóstico de doença ameaçadora da vida. Como é pouco divulgado, muita gente acha que é ‘quando não tem mais nada para fazer’, mas não é bem isso. Na verdade, sempre tem. Esse apoio é dado totalmente em domicílio. A gente dá as condições do paciente de terminar seus últimos dias com qualidade, conforto e dignidade, dentro de casa, junto dos seus familiares”, explica.
O programa, conta Fabrício, não é direcionado apenas para pacientes idosos. Segundo ele, ao longo desses dois anos já foram atendidos muitos jovens, inclusive um adolescente de 14 anos. A equipe é diversificada e conta, entre outros profissionais, com psicólogos, médicos, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, entre outros. “O estresse emocional é grande para a família e para a gente também, mas nosso trabalho é apoiar os pacientes e seus familiares. A gente vira amigo da família”, relata, defendendo que os cuidados paliativos não devem estar restritos aos pacientes terminais. Devem ser oferecidos desde o diagnóstico de doença grave, ainda que com chance de cura.

Fonte:carlosbritto.com.br

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas