O LIVRO DO AMOR
Se quiser, pode apagar-me da memória;
Mas quero que você, de vez em quando,
Se lembre que eu ainda estou morando,
Nos registros que contam nossa história.
Prometo até não ficar muito aborrecido,
Por não ter sido preferido como amante;
Desde que você me conserve na estante,
Como livro que gostou muito de ter lido.
E ao sentir que está lhe faltando poesia,
Será bastante procurar o livro e folhear,
Aquelas páginas que você já leu um dia.
E nesse instante você irá compreender,
Que quem gasta pouco tempo em amar,
Deve pagar a vida inteira para esquecer.
Se quiser, pode apagar-me da memória;
Mas quero que você, de vez em quando,
Se lembre que eu ainda estou morando,
Nos registros que contam nossa história.
Prometo até não ficar muito aborrecido,
Por não ter sido preferido como amante;
Desde que você me conserve na estante,
Como livro que gostou muito de ter lido.
E ao sentir que está lhe faltando poesia,
Será bastante procurar o livro e folhear,
Aquelas páginas que você já leu um dia.
E nesse instante você irá compreender,
Que quem gasta pouco tempo em amar,
Deve pagar a vida inteira para esquecer.
João Anatalino
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