Meu velho Pará
A saudade hoje é grande. Onde será
que estás, ó meu barco, velho Pará?
A tua alma inda vive forte na minha
e saudosa, vibrando, lembrando a Marinha.
Nas noites escuras, lúgubres, do tombadilho,
eu via no horizonte distante um brilho:
era uma estrela guia e ela muito dizia.
Meu navio navegava, no caturro seguia...
Nas suas malaguetas, um timoneiro!
Fortes ondas batiam varrendo o convés...
E eles seguiam: o marujo e o barco altaneiro.
Onde estás, amigo meu, Velho Guerreiro?
Quero saber de ti, amigo, companheiro!
Meu pranto é de ferrugem, barco primeiro!
que estás, ó meu barco, velho Pará?
A tua alma inda vive forte na minha
e saudosa, vibrando, lembrando a Marinha.
Nas noites escuras, lúgubres, do tombadilho,
eu via no horizonte distante um brilho:
era uma estrela guia e ela muito dizia.
Meu navio navegava, no caturro seguia...
Nas suas malaguetas, um timoneiro!
Fortes ondas batiam varrendo o convés...
E eles seguiam: o marujo e o barco altaneiro.
Onde estás, amigo meu, Velho Guerreiro?
Quero saber de ti, amigo, companheiro!
Meu pranto é de ferrugem, barco primeiro!
Eligio Moura
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