Finanças pessoais vs. Saúde física e mental
A resposta mais adequada seria adequando o padrão de vida às suas condições financeiras.
O que acontece na verdade é o contrário. Muitas famílias apesar de estarem extremamente endividadas, não abrem mão daquele modelo de vida consumista. Muitas delas seguem como princípio de vida o TER e não o SER, em prol da aparência de bem-estar.
Atualmente várias pesquisas científicas vêm identificando que pessoas e famílias endividadas possuem grande potencial para desenvolverem doenças, sejam elas físicas como: dor de cabeça, hipertensão, diabetes, emocionais como: angústia, desânimo, ansiedade, estresse ou mentais como: depressão leve ou moderada, depressão grave com risco suicida, entre outros.
Descrevo sobre esse assunto com propriedade, pois regularmente acompanho várias pessoas e famílias que adoeceram mentalmente e que hoje necessitam de se submeterem a tratamento psiquiátrico especializado para obterem melhorias na sua qualidade de vida. Muitas dessas pessoas e famílias perderam a vontade de viver por estarem insatisfeitas com o modelo de vida que levam advindos pelas dificuldades financeiras, endividamento e problemas familiares que enfrentam dia-a-dia. Nota-se que este é o retrato da realidade de vida de várias famílias brasileiras.
Essa desorganização financeira que encontramos hoje nas famílias brasileiras deve-se a alguns fatores. São eles:
1 – Porque o brasileiro não foi educado financeiramente para poupar e sim para gastar;
2 – Por causa da instabilidade financeira gerados na década de 90;
3 – A facilidade do acesso ao crédito das classes C e D;
4 – Consumismo exagerado do brasileiro e a falta da organização e educação financeira;
5 – Falta da disciplina financeira.
Estes fatores predominantes acima apresentados são frutos de um estudo empírico realizado no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II[1] de São Sebastião do Paraíso/MG, junto às famílias atendidas pelo Serviço Social durante os anos de 2010 e 2011 que teve como objetivo central mapear do perfil social, educacional e econômico e suas relações com o adoecimento mental.
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Fonte: financasforever.com.br
Colaboração: Eunice Costa
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