segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MALHA RODOVIÁRIA BRASILEIRA PIORA


Situação das rodovias piora e 58,2% apresentam algum problema, revela CNT


Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que as condições das rodovias brasileiras estão piores. 
De acordo com o órgão, 58,2% das estradas nacionais têm algum tipo de deficiência na pavimentação, sinalização ou geometria, uma piora de 26% quando comparado aos dados do ano anterior. As 41,8% restantes foram classificadas como ótimas ou boas. 

A pesquisa avaliou 103 mil quilômetros de estradas que abrangem toda malha de rodovias federais e as principais estaduais movimentadas, incluindo trechos concedidos à iniciativa privada. Em relação ao pavimento, 48,3% dos trechos foram classificados como regulares, ruins ou péssimos. Já para a sinalização, esse percentual foi de 51,7%. 
Os trechos de rodovias concedidas à iniciativa privada têm melhor avaliação, com 78,7% da malha classificada como ótima ou boa. Nas rodovias públicas, 32,9% foram avaliadas como ótimas ou boas. Como em 2015, as dez melhores rodovias apontadas pela pesquisa têm gestão privada. Além disso, a pavimentação atinge apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional.

A CNT estima um aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte no país em função das más condições das rodovias. A região Nordeste é a que tem as piores condições de pavimento.
“A manutenção deveria ser feita de forma mais efetiva e frequente, pois [a falta de manutenção] é um processo evolutivo de perda de qualidade e que vai gerando incrementos de elevação de custo e de queda de segurança”, afirma o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

CNT estima aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte no país em função das más condições das estradas
Diogo Moreira/A2 FOTOGRAFIA/ Fotos Públicas - 10.02.2015

CNT estima aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte no país em função das más condições das estradas


Investimentos

“Lembrando que o Brasil está investindo hoje uma média de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões (em rodovias), estamos a anos-luz da situação ideal e equacionar esse problema é uma atribuição que o governo terá que fazer. Imaginamos que isso deve passar necessariamente por uma maior atratividade e facilitação da participação da iniciativa privada”, conclui Batista.

A CNT calcula que, para melhor qualificar a malha rodoviária brasileira, seriam necessários investimentos de R$ 292,54 bilhões. Desse total, R$ 137,13 bilhões seriam destinados a duplicações; R$ 98,33 bilhões a construção de novos trechos e pavimentação; e R$ 57,08 bilhões para restauração e reconstrução de pavimentos.
Com informações da Agência Brasil 



Colaboração: Eunice Costa

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