sexta-feira, 31 de julho de 2015

DIAGNÓSTICO RÁPIDO DA LEUCEMIA

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Sensor brasileiro detecta leucemia a partir de substância tirada da jaca

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos (a 232 km de São Paulo) desenvolveram um dispositivo eletrônico que facilita o diagnóstico da leucemia. O sensor utiliza uma substância presente na jaca para detectar, em até uma hora, se o paciente é portador do câncer. Atualmente, o diagnóstico pode demorar até três semanas. O novo sistema é semelhante ao usado por diabéticos para medir o nível de glicemia e consegue, a partir de uma amostra de sangue, encontrar as células anormais do sangue que representam a leucemia.
O sensor desenvolvido é feito a partir de uma nanopartícula de ouro revestida com jacalina, substância extraída da semente da jaca e que tem a capacidade de se ligar aos açúcares produzidos pelas células leucêmicas. Quando essa ligação é feita, o dispositivo faz com que as células cancerosas brilhem, permitindo o diagnóstico.

(...)

A principal vantagem, segundo o professor, é que o sistema é de baixo custo e portátil, o que pode fazer com que seja utilizado em ambulatórios. Hoje, os testes clínicos são realizados apenas em laboratórios e, em determinados casos, podem ultrapassar o valor de R$ 1 mil, valor que cairia "consideravelmente", segundo o professor, que preferiu não citar quanto custaria esse novo exame
Segundo o professor, a rapidez na detecção pode significar a diferença entre a vida e a morte de pessoas com leucemia. "Alguns tipos de leucemia avançam muito rapidamente, e o estrago que faz em uma semana é imenso. Se nós criarmos estratégias para que o teste seja mais rápido e barato, poderemos salvar vidas", avaliou.
Zucolotto informa ainda que o sistema pode ser utilizado para identificar mais tipos de câncer. "Estamos pesquisando para determinar em quais outros tipos de câncer esse sistema pode ser utilizado com eficácia", disse.
O professor informou ainda que irá realizar novos testes clínicos, em um número maior de pacientes, e que está buscando a parceria de empresas para o desenvolvimento comercial do produto. "Ainda não há nada concreto, mas acreditamos que essa seja uma tecnologia que possa chegar ao mercado em até dois anos", disse.

Fonte: bol.com.br

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas