Durante décadas, o teste de QI foi considerado a melhor (e, por alguns, a única) maneira de medir a inteligência de uma pessoa. Mais recentemente, contudo, pesquisadores de diversas áreas (em especial da psicologia) passaram a questionar a ideia, propondo que há vários tipos de inteligência, e não apenas um.
Para tirar de vez a “supremacia” do QI, pesquisadores dos Estados Unidos analisaram mais de 100 mil pessoas de várias idades e regiões do mundo. Por meio de 12 testes cognitivos, eles avaliaram memória, raciocínio, atenção e capacidade de planejamento.
De acordo com o estudo feito por Hampshire e seus colegas, há pelo menos três componentes que influenciam a inteligência de uma pessoa: memória de curto prazo, capacidade de raciocínio e aptidão verbal.
A grande variedade de participantes deu aos pesquisadores uma boa noção de como diversos fatores (idade, gênero, nacionalidade, frequência com que a pessoa joga videogame) podem interferir nesses três componentes e, portanto, na inteligência da pessoa – idade avançada tende a prejudicar a memória, enquanto o hábito de jogar videogame pode ajudar a desenvolver a capacidade de raciocínio, por exemplo.
“As pessoas deveriam ser céticas diante de relatos de diferenças de QI entre populações; não deveria ser uma medida única”, aponta Hampshire. “Examinar as correlações sociodemográficas em detalhe vai ajudar a entender melhor as diferenças.
Fonte: HypeScience
Colaboração: Luiza Drubi
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