sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SAÚDE




Jack é um garoto de apenas 15 anos que inventou um novo exame para diagnosticar o câncer de pâncreas – 168 vezes mais rápido, 90% mais preciso, 400 vezes mais sensível e 26 mil vezes mais barato que os testes convencionais.
O teste consiste em uma tira de papel que pode detectar o câncer pancreático pela quantidade de uma determinada proteína – a mesotelina – no sangue ou na urina, antes mesmo da doença entrar em um ponto crítico.
Pelo feito, ele foi o principal vencedor da Feira de Ciência e Engenharia da Intel, recebendo 75 mil dólares (aproximadamente 150 mil reais). Seu objetivo, agora, é introduzir o produto no mercado em pelo menos 10 anos. 
Por ser de difícil detecção, que acaba resultando em diagnósticos tardios, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade. Só no Brasil, é responsável por cerca de 4% das mortes ocasionadas por câncer, todos os anos.
Uma vítima pop recente do câncer pancreático foi o fundador da Apple, Steven Jobs, antes dele o ator Patrick Swayze. E foi exatamente uma perda como essa que instigou o garoto a pesquisar. A inspiração surgiu quando um amigo do seu irmão faleceu por causa da doença.
Depois de desenvolver uma ideia principal, Jack enviou 200 e-mails, aproximadamente, para diversos professores da Universidade Johns Hopkins, da Universidade de Maryland e do Instituto Nacional de Saúde, todas instituições nos Estados Unidos, pedindo para que deixassem-no utilizar algum de seus laboratórios, a fim de desenvolver seu teste. 
Poucos demostraram interesse. Mas o patologista Anirban Maitra, da Universidade Johns Hopkins, recebeu a mensagem do garoto e ficou intrigado.
Meses depois, eles já tinham em mãos o melhor exame do mundo para diagnosticar câncer de pâncreas. Pelo visto, essa não vai ser a última vez que você vai ouvir falar de Jack Andraka.
 
 
Fonte: HypeScience

Um comentário:

  1. Grande feito, inacreditavel para um jovem de 15 anos
    Surpreendente. Parabéns pela sua dedicação

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas