quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MOMENTO DA POESIA


Meu coração é um colibri
Sigo o cantar do colibri
Vindo das amendoeiras distantes
Som de chamada ao sossego
Como os braços estendidos do amante

Ah! meu coração...

Caminha com passos lentos, anunciando noites
E mesmo que o frio invada minha pele
Aquece-me o sol imaginário
Guardado no âmago de nós

Aquece-me a recordação do calor
De teu corpo colado ao meu
Na nudez de nossas almas
Num recanto secreto do coração

Imagino teu céu, estrelas, cometas
Espargindo luz, iluminando a noite
Muito além da linha do infinito
Onde dorme o colibri, silenciosamente
 
Sigo então o sonho do colibri
Que os deuses colocaram por distração
Dentro de mim, de ti, em nós
Sem que possamos tomá-lo em nossas mãos
 
Ah! meu colibri !

LUIZA
 

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas