Água,
líquido incolor, insípido, puro e fator fundamental para a sobrevivência do
planeta. Água, substância essencial à vida. O composto químico estável, formado
pela união de dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), apareceu no
planeta há bilhões de anos atrás. Desde então, a água é fundamental para a
manutenção da biodiversidade de todos os ciclos naturais, a produção de
alimentos e a preservação da própria vida. Cada vez mais ela vem se tornando um
recurso estratégico para a humanidade. Todas as grandes civilizações do passado
e do presente, assim como as do futuro, dependem e dependerão da água para sua
sobrevivência econômica e biológica, e para o seu desenvolvimento econômico e
cultural. E, muito embora essa dependência seja evidente para a sobrevivência e
o desenvolvimento das sociedades, os homens poluem e degradam esse recurso
natural. A água ocupa 70% da superfície da Terra. A maior parte, 97%, é
salgada. Apenas 3% do total é água doce e, desses, 0,01% vai para os rios, ficando
disponível para uso. O restante está em geleiras, icebergs e em subsolos muito
profundos. Ou seja, as águas que constituem os rios e lagos nos
continentes e as águas subterrâneas são relativamente escassas. E é justamente
essa água doce a fonte que produz alimentos e colheitas, e mantém a
biodiversidade, os ciclos de nutrientes e as atividades humanas. “Sem água de
qualidade adequada, a vida fica comprometida”, alerta o o engenheiro Paulo
Ferraz Nogueira, especialista no uso racional da água como uma das saídas para
combater a escassez. As fontes de água doce têm sofrido um processo intenso de
degradação, especialmente nos últimos cem anos, em razão de um conjunto de
atividades humanas sem precedentes na história: construção de hidrovias,
urbanização acelerada, uso intensivo das águas superficiais e subterrâneas na
agricultura e na indústria. “A deposição de resíduos sólidos e líquidos em
rios, lagos e represas, o desmatamento e ocupação de bacias hidrográficas têm
produzido crises de abastecimento e crises na qualidade das águas”, aponta o
engenheiro. O alerta da escassez: cinquenta anos. Esse é o tempo estimado para
que metade da população mundial conviva com a escassez crônica de água, caso
nenhuma providência seja tomada para conter o consumo indiscriminado do recurso
natural. Os sucessivos ataques ao ciclo hidrológico levam os estudiosos a crer
que a humanidade aguarda um futuro em que a água será mais do que um bem de
consumo em extinção, mas um fator decisivo na explosão de conflitos armados
pela disputa gota a gota. Exatamente por isso, governo, organizações ambientais
e empresários cada vez mais realizam campanhas e desenvolvem tecnologias para
um uso consciente e racional da água. Conforme relatório da Organização das
Nações Unidas (ONU), o Brasil tem 12% das reservas mundiais de água potável.
Aqui também se encontram o maior rio do mundo - o Amazonas - e o maior
reservatório de água subterrânea do planeta - o Sistema Aquífero Guarani.
Políticas públicas e um melhor gerenciamento dos recursos hídricos em todos os
países tornam-se hoje essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos
povos. “Se o problema de escassez já existente em algumas regiões não for
resolvido, ele se tornará um entrave à continuidade do desenvolvimento do país,
resultando em problemas sociais, de saúde, entre outros”, observa o engenheiro
Paulo Ferraz.
Veja os números do destino da água no Brasil:
Em cada residência, no Brasil, cerca de200 litros diários são
consumidos. 27% vão para consumo (cozinhar e beber ), 25% para higiene (banho,
escovar os dentes), 12% para lavagem de roupa; 3% para outros fins
(lavagem de carro) e, finalmente, 33% para descarga de banheiro. Isso mostra
que poderíamos ter tanto nas cidades como nas indústrias duas redes de água,
reusando a "água cinzenta", que são as águas resultantes de
lavagens e banho, para a descarga de latrinas. Através de uma solução como esta
se poderia economizar 1/3 de toda água consumida. E vale a pena lembrar de
alguns dados quando utilizamos a nossa água de cada dia.
Os números são da ONU, que alerta para o futuro do planeta:
- 40% da população mundial já enfrentam escassez de água;
- 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano por beberem água contaminada;
- aproximadamente 21 países já sofrem com a escassez de água;
- a partir de 2025, segundo a ONU, teremos uma séria crise de abastecimento de água, atingindo 2,8 bilhões de pessoas;
- conflitos violentos pelo controle da água são registrados em 70 regiões do planeta;
- o consumo mundial de água dobra a cada 20 anos;
- a disponibilidade de água per capita no planeta foi reduzida em 60% nos últimos 50 anos;
- 25% da população do planeta não têm acesso a água potável;
- no mundo, 50% da água que vão para as grandes cidades é desperdiçada;
- no Brasil este percentual chega a 40%;
- 99% da água existente no planeta não estão disponíveis para o uso humano;
- no mundo ocorrem 4 milhões de casos de diarreia por ano;
- 72% dos leitos hospitalares são ocupados por pacientes vítimas de doenças transmitidas pela água;
- 58% dos municípios brasileiros não têm água tratada.
Veja os números do destino da água no Brasil:
Em cada residência, no Brasil, cerca de
Os números são da ONU, que alerta para o futuro do planeta:
- 40% da população mundial já enfrentam escassez de água;
- 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano por beberem água contaminada;
- aproximadamente 21 países já sofrem com a escassez de água;
- a partir de 2025, segundo a ONU, teremos uma séria crise de abastecimento de água, atingindo 2,8 bilhões de pessoas;
- conflitos violentos pelo controle da água são registrados em 70 regiões do planeta;
- o consumo mundial de água dobra a cada 20 anos;
- a disponibilidade de água per capita no planeta foi reduzida em 60% nos últimos 50 anos;
- 25% da população do planeta não têm acesso a água potável;
- no mundo, 50% da água que vão para as grandes cidades é desperdiçada;
- no Brasil este percentual chega a 40%;
- 99% da água existente no planeta não estão disponíveis para o uso humano;
- no mundo ocorrem 4 milhões de casos de diarreia por ano;
- 72% dos leitos hospitalares são ocupados por pacientes vítimas de doenças transmitidas pela água;
- 58% dos municípios brasileiros não têm água tratada.
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