O QUE É ?
A
 incontinência urinaria (IU) é caracterizada por qualquer perda 
involuntária de urina, e geralmente, ocorre por uma fraqueza da 
muscularuta perineal. Afeta um grande numero de pessoas, em diferentes faixas etárias, prevalecendo em cerca de 20 a 50% da população feminina,
 em especial após a menopausa. No sexo masculino é mais comum após a 
cirurgia radical da próstata, onde um dos principais músculos 
responsáveis pela continência da urina, o enficter interno, é lesionado.
A
 IU é de grande importância não só como doença, mas, principalmente, 
pelas repercussões sociais, econômicas, ocupacionais, físicas e sexuais 
que causa, interferindo diretamente na realização das atividades de vida
 diária, repercutindo na qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico e
 o tratamento da IU se torna mais difícil por ser um assunto não muito 
confortável de se falar e por muitas pessoas acharem que é um acontecimento normal. 
Varios
 são os fatores de riscos que podem levar a IU, como: obesidade, muitas 
gestações, atividades de alto impacto, cirurgias pélvicas e o próprio 
envelhecimento do corpo, entre outros.
TIPOS
Na
 maioria dos casos a incontinência urinária manifesta-se como uma doença
 crónica de início gradual, mas com agravamento progressivo. Existem 
três tipos de incontinência urinária: 
- Incontinência urinária de esforço:
 ocorre perde de urina involuntariamente quando aumenta a pressão intra-
 abdominal em atividades como tossir, rir, levantar objetos ou fazer 
esforço físico. Há uma associação nítida entre os esforços e as perdas 
de urina.
- Incontinência urinária por urgência: esta
 se caracteriza como uma vontade forte e inadiável de urinar, a pessoa 
na maioria das vezes não consegue chegar ao banheiro a tempo. 
Normalmente há um aumento da frequência de ida ao banheiro. E geralmente
 esta associada à Síndrome da bexiga hiperativa (contração inadequada do
 músculo da bexiga).
- Iincontinência mista:  resulta da combinação de sintomas da incontinência de esforço e de urgência.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O
 diagnóstico é essencialmente clínico, baseado numa história bem 
colhida, embora possa ser confirmado por meios auxiliares de 
diagnóstico, tendo, o estudo urodinamico como o exame mais utilizado. 
Devemos investigar o início dos sintomas, descartando como eventual 
causa à presença de infecção urinária, cálculos, tumores, neuropatias, 
restrições de mobilidade e uso de medicamentos como diuréticos.
O
 tratamento vai depender do tipo e das causas da IU. O tratamento 
conservador mais importante é a fisioterapia, que vai ajudar o paciente a
 compreeder e identificar os músculos responsáveis pela contração 
perineal ( tendo a percepção dos músculos que contraem  para
 interromper uma evacuação ou micção). A fisioterapia dispõe de vários 
recursos para esse tratamento como a cinesioterapia (exercícios), 
treinamento com cones vaginais, biofeedback e a eletroestimulção, todos 
com intuito de conscientizar o paciente sobre a região perineal e  fortacelecer esses musculos, ajudando assim no mecanismo normal da micção.
Mesmo
 em casos de tratamento cirúrgico a fisioterapia tambem pode ser 
indicada antes e após a cirurgia, com a finalidade de obter melhores 
resultados. 
Logo,
 qualquer perda de urina que ocorra, deve ser comunidada ao médico, para
 poder diagnosticar e tracar um tratamento adequado para a patologia.
Mariana Modesto Coimbra
Fisioterapeuta
     
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